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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Máscara mortuária


Máscara mortuária

O que é? Para que serve? Como se faz?

A máscara mortuária foi muito utilizada pelos egípcios no processo de mumificação e por outras civilizações, com o intuito de se guardar a imagem da pessoa morta, para futuras reproduções, em retratos e esculturas ou até mesmo com a intenção se se guardar uma lembrança da pessoa.
No teatro, a máscara mortuária é utilizada como molde para construção de qualquer tipo de máscara personalizada, proporcionando um encaixe perfeito no rosto do ator. Já que esta foi moldada em cima da mascara mortuária que possui o formato exato de seu rosto e todas as características deste.
Muitas pessoas fazem a máscara mortuária apenas com gesso, porém essa técnica não capta detalhes tão precisos como a máscara feita com Alginato.

Para fazer a máscara é necessário
3 pessoas envolvidas no processo. Uma para modelo, e duas para preparação e aplicaçao da máscara.
* proteger o cabelo com plástico filme e o rosto com uma cada de creme hidratante
* misturar o alginato com água, mexendo rapidamente, para que este não endureça
* despejar sobre  o rosto da pessoa a qual o rosto será moldado, com cuidado para deixar as narinas descobertas.
* é importante que a pessoa esteja deitada em uma superfície coberta com tecido ou plástico , apoiada em um travesseiro também coberto.
* assim que o alginato aplicado no rosto mudar de cor é hora de aplicar a atadura gessada
* corte , antes de começar todo o processo, ataduras gessadas, de vários tamanhos. Depois da mudança de cor do alginato, molhe, uma a uma as ataduras e coloque sobre o rosto do modelo, passando a mão sobre elas para que o gesso contido nela se espalhe de maneira uniforme. Coloque 4 camadas de ataduras em todo o rosto, alternando entre horizontal e vertical, reforçando o nariz e todo o contorno do rosto.
* deixe secar por aproximadamente 30 minutos. O modelo deve ficar totalmente imóvel.
* o Gesso esquentará e depois resfriará. assim que estiver frio é hora de retirar.
* para retirar é necessário que as duas pessoas apoiem o modelo para que este sente. Alguém deve apoiar a máscara com a mão e pedir ao modelo que assopre. Retirando a mascara lentamente.
* nesse momento será possível ver o lado negativo da máscara , ou seja por dentro.
* os buracos das narinas devem, neste momento ser fechados com ataduras para que o gesso que vai ser colocado por dentro não vaze.
* em um balde deve-se misturar gesso em pó água, molhar a mão e passar por dentro da máscara e aguardar cerca de 5 minutos, segurando-a nas mãos.
* uma caixa de papelão com bastante areia deve estar pronta para que a máscara seja colocada de maneira que a areia segure a máscara com o lado negativo para cima e não permita que ela abra ou expanda, mudando o formato do rosto.
* apos se certificar de que a máscara está bem apoiada, é hora de despejar o gesso preparado dentro da máscara, batendo na mesa onde ela está, para que bolhas não se formem no gesso. Deixe descansar por aproximadamente 1 hora.
*quando o gesso estiver duro é hora de cortar a atadura gessada e o alginato e remover o interior.
Para acabamento lixe e utilize facas e espátulas para remover as imperfeições e pronto!

É importante impermeabilizar a máscara com cera em pasta incolor.

Agora é só pensar em que máscaras criar a partir desse rosto.


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Buscando parceiros apoiadores


Projeto
Romeo, Julieta e nós



















Projeto

Título:

Romeo, Julieta e nós.


Resumo:

 A intervenção teatral utiliza uma cena da peça Romeo e Julieta de William Shakespeare. Na cena Romeo, logo após o baile, vai à sacada do quarto de Julieta onde ambos discutem sobre os empecilhos existentes a relação deles e trocam juras de amor. O diferencial desta intervenção está na disposição do público que fica inserido na cena e no uso da linguagem circense que compõe o gestual e figurino das personagens, dialogando com o formal e primoroso texto de Shakespeare, conduzindo, desta forma, o espectador a uma reflexão a cerca da proximidade com a história contada.
Romeo e Julieta é realmente um mito inatingível e um amor inexistente nos dias de hoje? É possível compreender o sentimento que os unia e os problemas que os separavam, apesar da linguagem rebuscada? Já fomos como Romeo ou Julieta um dia? Por que essa história sobrevive ao passar do tempo? Essas são algumas das questões as quais a intervenção proporciona reflexões.


Justificativa:

A Cia. Putz! Teatral desde sua criação em 2010 pesquisa as linguagens cênicas, contribuí com a formação de espectadores e se preocupa, não somente com a transformação, mas também, a formação de cidadãos.
A aprovação deste projeto gera a possibilidade de continuação do trabalho, com intervenções em escolas públicas, que teve início em 2010, com a criação do espetáculo itinerante “Amor em Pessoa”, o qual algumas cenas foram apresentadas em espaços alternativos, dentro das escolas, sendo seguidas de bate papo com alunos e professores.
Considerando a possibilidade das apresentações acontecerem dentro do ambiente escolar e que a intervenção possuí grande beleza estética, é possível despertar o interesse dos alunos, não somente pelo teatro, mas pela arte em si, proporcionando melhores resultados e motivação para as aulas de artes da instituição. O grupo visa ampliar a visão dos alunos sobre o papel da arte na sociedade contemporânea e também dos professores a cerca das possibilidades da educação através da arte.
A expectativa é de contemplar oito escolas e aproximadamente 3.200 espectadores, entre eles, estudantes e professores da rede pública.
Pretendemos realizar o registro fotográfico e vídeo do trabalho.

Objetivos:

Objetivo Geral:
O objetivo do projeto é realizar 80 apresentações gratuitas em escolas públicas, sendo 10 em cada escola selecionada.

Objetivos específicos:
* Realizar futuras apresentações da intervenção
* Manter a intervenção como parte do repertório da Cia. Putz! Teatral
* Dar continuidade as pesquisas das linguagens cênicas e o uso destas na educação.
        * Tornar-se referência estética e artística, local e nacional, no que se refere ao trabalho de teatro de grupo, incentivando a formação de outros grupos, além de contribuir com a arte educação no país.
         * Contribuir para a difusão da arte e formação de platéia, na formação básica dos indivíduos que acontece na escola.

Metas, Resultados e Desdobramentos do Projeto:

Serão realizadas 80 apresentações gratuitas em oito escolas.
A expectativa é de que 3.200 alunos possam assistir a intervenção durante a temporada de apresentações.
Esse projeto vem contribuir, não somente com a formação de espectadores, mas também com a conscientização do papel da arte na nossa sociedade, além da motivação para a participação das aulas de artes.
A intervenção tem classificação indicativa livre.

Quantas exibições serão realizadas?

Serão realizadas 10 apresentações por dia em cada uma das oito escolas selecionadas, totalizando 80 apresentações.

Qual a estimativa de público?

Espera-se atingir aproximadamente 3.200 espectadores, sendo em média 320 por escola, de 32 a 40 alunos por apresentação.

Qual o perfil do público atendido?

Jovens alunos da rede pública de ensino que não possuem o hábito de freqüentar apresentações teatrais.




Contrapartidas:

O grupo realizará uma mesa redonda com os espectadores ao final de cada intervenção, permitindo que esses se expressem sobre o que foi compartilhado, ampliando, desta maneira, a absorção da experiência e percepção de diferentes leituras, além de contribuir para o enriquecimento do conhecimento através da troca com os colegas.

Ficha Técnica:

 Nome: Intervenção Romeo e Julieta (Trecho da obra de William Shakespeare)
Duração: 15 minutos
Elenco: Fabiana Domingues e Felipe Rocha
Direção: Milton Cardoso
Figurino: Isolete da Rosa





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domingo, 7 de outubro de 2012

Para começar

Para iniciar as postagens aqui, escolhi essa foto da intervenção Romeo e Julieta,  que vem sendo realizada pela Cia. Putz! Teatral desde 2010 e já completou mais de 100 apresentações, nos mais variados locais, como escolas, empresas, eventos culturais, APAE entre outros, sempre com o objetivo de aproximar o público das artes cênicas e suas diversas linguagens.
Será preciso usar trajes como as personagens usavam naquela época, ou morar em casas tão grandes e pertencer a famílias tão poderosas, para vivenciar tais emoções, será que essa história é mesmo tão distante de nossa realidade ?
Essas são algumas das reflexões que desejamos despertar no público, afinal, todos nós já fomos, somos ou ainda seremos Romeos e Julietas.
E você já pensou sobre isso?